Entre o começo e o fim da Terra,
a flor deixou de ser a graça que recaía no tempo.
Talvez esteja mortificada sob o vácuo da matéria,
mas respira inteira na caverna da criação.
Viva na delicadeza dos cristais, aspira a um novo encontro,
a um novo anúncio, a uma ordem elevada sobre os divinos templos.
Completa, ela abre a linguagem que cresce no compasso do novo mundo.
Foto: Takashi Suzuki